sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Análise Orientada ao Objeto



Análise Orientada ao Objeto

Na análise estruturada se faz a decomposição funcional do sistema proposto. Ou seja, visualiza-se um sistema como um conjunto de áreas funcionais que pode ser dividido em processos.
A técnica de projeto estrutural é direta, mas força os programadores a se concentrarem nas operações, com pouca atenção à estrutura dos dados.
Na análise orientada ao objeto, os ciclos de vida dos objetos são definidos em modelos para capturar os eventos agindo nos objetos. O último passo é a definição de processo, baseada nos objetos e nos seus ciclos de vida.
O desenvolvimento do projeto baseado em objetos é um processo conceitual independente de uma linguagem de programação até as etapas finais. É similar às técnicas de modelagem de informações utilizadas no projeto de banco de dados, embora acrescente o conceito de comportamento dependente da classe.
O resultado de um projeto orientado ao objeto é uma hierarquia de classes. Cada classe é um módulo independente, com estruturas de dados e controle. O domínio do problema pode ser visualizado mais natural e realisticamente como uma coleção de objetos e métodos associados.
Esse modelo contém objetos encontrados no domínio da aplicação, incluindo uma descrição das propriedades dos objetos e de seu comportamento.
São criados modelos, aplicáveis a todas as etapas do desenvolvimento.  Um sistema de extrema complexidade exige os três modelos a seguir:
  • Modelo de objetos – descreve a estrutura estática dos objetos de um sistema e seus relacionamentos, contendo, ainda, diagrama de objetos.
  • Modelo dinâmico – descreve os aspectos de um sistema que se modificam com o tempo e é usado para especificar e implementar os aspectos de controle do sistema. Ex.: Diagrama de Estado
  • Modelo Funcional – descreve as transformações dos valores dos dados de um sistema. DFD.
Os objetos podem ser concretos, como um arquivo em um sistema de arquivos, ou conceituais, como uma norma de escalonamento em um sistema operacional de multiprocessamento. Cada objeto tem a sua própria identidade, que lhe é inerente.
Essencialmente, um projeto orientado ao objeto consiste em quatro passos fundamentais:
  1. identificação e definição de objetos e classes;
  2. organização do relacionamento entre as classes;
  3. desenvolvimento em uma hierarquia de classes;
  4. elaboração de bibliotecas de classes e frames de aplicação reutilizáveis.
Os programadores começam com um conjunto de classes, expandindo-as, modificando-as e montando-as como um protótipo de uma aplicação.
Descobrir estes objetos é um grande desafio. Uma das técnicas utilizadas é a gramatical onde em uma descrição formal do sistema desejado e observam-se os substantivos  como identificadores em potencial das classes dos objetos. Os verbos, por outro lado, identificariam métodos.

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